O que une a fidelidade à paixão é uma luz invisível
no centro de um rosto, filigranas, telas de uma memoria
difícil. O que une a fidelidade à fidelidade da
paixão é o limite em que se adormece. Mas não
se desperta dessa luz. Se me prendes, eu fujo no
mar, corro nas falésias, nos perigos da morte e do entardecer.
Se eu te prendo, morro repentinamente
sem dizer toda a verdade sobre o que o mar oculta.
Francisco José Viegas
quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009
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