Bato à porta. Ninguém diz:
"Pode entrar", faça favor!"
Não há degrau, não há voz
Nem há fumo nem calor.
É a casa do caracol,
Não esta pintada a cal
E no entanto brilha ao sol
Na sua forma espiral.
Bato à porta, não há porta
Só um buraco profundo
Um túnel que há-de acabar
No centro daquele mundo.
O caracol foi-se embora
Porque mudou de espiral?
Porque foi mudar de casa
Sem recado nem sinal?
Maria Alberta Menéres
domingo, 23 de agosto de 2009
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