Sereno o parque espera
Mostra os braços cortados
e sonha com primavera
Com os seus olhos gelados
É um mundo que há-de vir
Naquela fé dormente
Um sonho que há-de abrir
Em ninhos e semente
Basta que um novo sol
Desça de um velho céu
E diga ao rouxinol
Que a vida não morreu.
Miguel Torga
domingo, 1 de novembro de 2009
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário
Grato pela participação