Disse-te adeus e morri
E o cais, vazio de ti,
Aceitou novas marés.
Gritos de búzios perdidos
Roubaram dos meus sentidos
A gaivota que tu és.
Gaivota de asas paradas
Que não sente as madrugadas
E acorda à noite a chorar,
Gaivota que faz o ninho
Porque perdeu o caminho
Onde aprendeu a sonhar.
Presa no ventre do mar
O meu triste respirar
Sofre a invenção das horas,
Pois na ausencia que deixaste,
Meu amor, como ficaste,
Meu amor, como demoras!
Autores: Vasco de Lima Couto/ José António Sabrosa
sábado, 21 de março de 2009
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